quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Janela da vida

Olhando atentamente o que se passava lá fora, a menina pensava na vida. A correria e os gritos das crianças que brincavam a dispersou. De repente vários rostos apareciam a sua frente! Surgia um de cada vez. Ela olhava e derramava uma lágrima. Desagradável, mas necessário! Um rosto a olhava espantado e ela assustava. Aos poucos os rostos foram passando, e chegou a vez do último. Uma menina triste, muito triste, sem esperança nos olhos. Cabelos desbotados... sem vida! O rosto desapareceu, e a menina agora chorava demasiadamente. Logo percebeu que aqueles rostos eram de uma só pessoa: ela mesma!

A medida que suas lágrimas cessavam, um novo rosto foi surgindo. Lindo, límpido e puro! Era simplesmente ela... como sempre fora! Não havia mais medo ou vergonha. Era finalmente livre, como sempre sonhara...

Lígia G. V.
Luz e paz!

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