Lowin caminhou em direção ao portão,
seus passos silenciosos,
seus olhos em chama.
A tempestade estava bem próxima agora,
e era melhor ele chegar logo em casa ou morreria pelo caminho.
Mas ele parou, olhou para trás,
e falou com a voz rouca:
Selene, Selene, não sabe com o que brinca, não é mesmo?
Ela sorriu com os olhos,
"Foi você quem provocou tudo isso!
Eu sei muito bem o que faço,
você é que parece perdido!"
E talvez Selene tivesse completa razão,
porque no fundo dos olhos cinzas de Lowin
era possível ver medo e coragem,
confiança e insegurança,
amor e ódio!
Toda a dualidade que ele sempre fora...
Lígia G.V.
Luz e paz!
Nenhum comentário:
Postar um comentário