sexta-feira, 31 de dezembro de 2010


     Às vezes surge rapidamente e faz nascer a flor ali ao lado. Às vezes faz chorar os mais sensíveis. E alguns vão logo vomitando suas palavras perdidas no silêncio do tempo. Suas almas às vezes afloram, seus passos encontram-se no horizonte e suas asas abrem. De vez em quando alguns pulam do abismo e fingem saber voar. Alguns choram novamente. Outros perdem as lembranças e encontram seus anjos perdidos. Muitos gritam. Gritam de pavor, de ódio, de amor?
    Caminham sem fim. Caminham ao infinito. Seu, meu. Minha flor, minha casa, minha dor, seu amor. E aí ele surge de novo. Leva-me e te leva. Meu universo. Nosso universo. E alguns deixam a última gota cair e as estrelas vem até nós. Eu sou a estrela. Aquela que de vez em quando esquece de brilhar por medo de perder a lua. Vejo todos como estrelas, algumas mais intensas e outras menos. Mas somos todos o mesmo. Somos todos energia deste vasto universo. Somos todos este universo profundo!

     Desejo à todos um bom ano, repleto de muita luz e amor. Que as conquistam que venham nos animem a viver a vida com sabor e cor. Que não nos esqueçamos nunca de alimentar as flores de nossos jardins!
     Um grande abraço,
     Lígia.

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