quinta-feira, 4 de novembro de 2010

         Não tenho certeza do que acontece, apenas vejo uma agitação. Às vezes gritam, outras vezes choram. Alguns olhos julgam, como sempre. De vez em quando as pessoas escondem mais do que devem, não sentem, não mostram. E no final alguns julgam errado, sem saber, sem conhecer. E o que realmente importa aos poucos se perde. E acabamos deixando que isso se perca.
         Nunca temos pressa, deixamos tudo passar. Às vezes nem sequer temos lembranças produtivas do dia anterior. A vida corre, preenche o copo, e uma hora este transborda. Não nos importamos com o que temos que nos importar. Tudo parece tão cansativo de vez em quando, que é fácil viver automaticamente. É simples esquecer o que deve ser lembrado, sorrir sem vontade algumas vezes, prender o choro, perder a voz... Acabamos vivendo em função do outro. Somos sempre o que o outro acha que somos. Nunca somos o que realmente somos para o outro. Isso é triste, mas enquanto a sociedade se preocupar em julgar ao invés de conhecer e aceitar o próximo, nada disso mudará!

obs.: isso tudo pode parecer sem sentido, meio desconexo, sei lá, mas são apenas palavras que transmitem algo que faz um pouco de sentido para mim.

Lígia G. V
Abraços!
(:

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