terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Vazio..

       E ela disse tantas vezes para que Lorena abandonasse aquele vazio que a consumia. Mas o ser humano era deveras estranho. Sofria quando queria, sentia-se feliz quando não desejava. Com Lorena era assim, sentia sempre o vazio. E mesmo no vazio era feliz. Porque lá ela encontrava algo, o que era estranho. Talvez compreensível. Todo fim de tarde ela sentava na grama e olhava o sol se pôr e saboreava a beleza da luz pintando o verde dos campos. Ah como sonhava. Esse era o vazio, pelo menos isso era o que ela considerava ser. Talvez ela apenas desse o nome errado para as coisas ou não!
     
      Abraços!

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