O vento bate, permanecemos intactos. O sol nos ilumina, crescemos um pouco. As estrelas nos abraçam e nos tornamos infinitos. Mas de repente alguém vem e detrói nosso império, nosso maior luxo, construído aos poucos. E pensamos que não somos mais de vidro. Mas ainda somos. Porque nos despedaçamos, nos deixamos quebrar e nos transformamos em cacos pontiagudos. Espetamos o outro e o quebramos também. Quando na verdade poderíamos simplesmente aceitar e ouvir o que o outro tem a dizer. Porque afinal todos temos direito a aconselhar e a errar. Mas não. Preferimos quebrar e despedaçar o outro. E ainda esperar que alguém nos venha abraçar e dizer que nós é que estamos certos. É.. ainda somos de vidro!
Lígia G. V.
Lígia G. V.
Gostei muito do texto Lígia, parabéns! Concordo quando diz que poderíamos simplesmente ouvir o outro.
ResponderExcluirEstou seguindo, beijos.
Obrigada!
ResponderExcluirBeijo