domingo, 17 de outubro de 2010

Para Laura

            Laura, querida. Desculpe-me por tê-la deixado. Irei vê-la em breve. Diga para Anita fazer aquele bolo que gosto, se não for incomodo, é claro.
            Acredito que tenha sofrido muito depois que seu pai partiu, mas não se esqueça de que as rosas mais mortas também são as mais vivas. Quando estiver aí poderemos conversar melhor.
            Quanto ao tempo, minha querida, quem o explica? É feito de engrenagens que alguém inventou. Não conhecemos o tempo, nunca conhecemos. Pelo menos não o verdadeiro tempo. Mas não se preocupe com isso, como você mesma disse : isso é coisa de louco!
            Abraços fraternos.

                                                                                                    Rodrigo

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